Existe água na Lua

A sonda Lcross (Lunar Crater Observation and Sensing Satelite) embateu próximo da cratera Cabeus, situada no Pólo Sul da Lua, local que os cientistas julgavam com mais hipóteses de conter vestígios de água. Antes da sonda, a agência espacial lançou um projéctil com cerca de duas toneladas contra a Lua, foi baseado nestas tentativas que o responsável por esta missão afirmou: "Encontrámos água, não uma pequena porção, mas quantidades significativas".
A descoberta, segundo a agência espacial, "abre um novo capítulo do conhecimento da Lua". "Estamos muito entusiasmados", reforçou Colaprete, declarando que a concentração e distribuição de água e de outras substâncias recolhidas vão necessitar de mais análises, mas que podem assegurar que a cratera Cabeus contém água.
A missão Lcross estava avaliada em cerca de 79 milhões de dólares, ou seja, aproximadamente 53,5 milhões de euros.
Esta possibilidade tem vindo a ser explorada desde os anos 60 visto que,
investigadores da Caltech como Kenneth Watson, Bruce Murray e Harrison Brown levantavam a hipótese de haver gelo nas crateras dos pólos lunares.
A primeira evidência de existência de água surge pela sonda Clementine. Além de ter completado um mapa topográfico da Lua, usou o radar para criar um espectro em ondas rádio nas regiões negras do pólo Sul da Lua. A magnitude das ondas revelou indícios de água em estado sólido. Em 1998, a NASA enviou a Prospector, que mapeou a composição da superfície lunar usando espectroscopia de raios gama e de neutrões, que identificou mais depósitos de água no pólo norte.
A sonda Chandrayaan-1, da Índia, foi a primeira a transportar um instrumento capaz de medir quanta luz é absorvida por minerais que contenham água. Descobriu traços de água na superfície em Novembro de 2008. Apesar do ceticismo dos investigadores, a sonda da NASA, Deep Impact, viria a fazer uma análise confirmatória durante uma missão em Junho deste ano.


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