Este centro de investigação espacial, lançado pelos Estados Unidos da América no ano passado comemora hoje 1 ano em solo marciano. Isto, além de orgulho pela América deve ser orgulho pela humanidade e pela inovação e tecnologia.
Charles Bolden, diretor da NASA diz "Os sucessos da nossa Curiosity - aquele dramático pouso um ano atrás e as descobertas científicas desde então levam-nos adiante na exploração espacial, em direção ao envio de humanos para asteroides e para Marte"
"Marcas de pneus hoje vão nos levar a pegadas de botas mais tarde".
Durante este ano de missão a sonda viu indícios de vida microbiana e de água no passado no planeta, metade do tempo inicialmente previsto.
Duilia de Mello. pesquisadora associada do Goddard Space Flight Center, da NASA diz: “Inspeção de pedras que parecem ser do leito de um riacho extinto, confirmação de que Marte teve água no passado, análise da composição química das rochas marcianas e confirmação de que Marte já teve condições de abrigar vida microbiana” e para estes avanços a Curiosity conseguiu 190 gigabits de dados, enviou para a Terra quase 37 mil imagens completas, conseguiu duas rochas e analisou-as e percorreu poco mais de 1,6 km de distância.
O seu primeiro sucesso foi a aterragem, que parecia que ia correr menos bem depois dos 570 milhões de quilómetros durante oito meses desde o planeta azul até ao planeta vermelho. Esta aterragem foi um verdadeiro desafio, visto que este robô custou cerca de 2,5 mil milhões de dólares americanos e pesava cerca de uma tonelada. A sua chegada a Marte proporcionou-nos momentos como este, abaixo (a melhor parte é a partir de 13m30s).
Os objetivos da sonda era analisar o clima, a geologia e habitabilidade do planeta e investigar se há ou se houve vida no planeta vermelho e visa estudar a possibilidade de haver uma missão tripulada, que o presidente norte-americano, Barack Obama apontou para 2030.
Posso dizer que esta missão foi bem sucedida.
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